Motacilla cinerea

Motacilla cinerea_2014_2

A Alvéola-cinzenta, é a maior das nossas alvéolas. Mede cerca de 18-20 cm. Esta alvéola apresenta a parte superior cinzenta, parte inferior amarela e asas pretas. Visível a listra superciliar branca e cauda é bastante comprida. No verão os machos apresentam a garganta preta. É frequente serem observadas junto a linhas de água em especial com águas correntes e rápidas.

Habita em águas doces interiores, pântanos e no inverno junto a quedas de água e açudes. Esta é uma espécie residente em Portugal, é visitante estival na Escandinávia e Nordeste da Europa.

A sua alimentação é baseada em insectos.

Constrói um ninho em forma de taça junto à água, efectua 1 postura de Abril-Maio com 4-6 ovos.

Estatuto de conservação (Livro vermelho de Vertebrados): LC – Pouco preocupante

Anthus campestris

Anthus campestris_2014

A Petinha dos campos é a maior das Petinhas, medindo cerca de 16-17 cm. Os adultos são cor de areia na parte superior, e malhados nas asas. A parte inferior é castanha-clara quase branca. Notória a uma linha de pintas escuras que formam uma barra que atravessa as asas. Os juvenis são mais escuros e mais malhados no dorso e na parte superior do peito.

Habita principalmente em baldios secos e arenosos, mas pode também ser encontrada noutros habitats como montanhas com misto de matos baixo e zonas rochosas. Distribuem-se ao longo de toda a Euroásia, invernando em África e sul da Ásia.

A petinha dos campos alimenta-se sobretudo de insectos, que procura e captura junto ao solo.

Constrói um ninho em forma de taça junto ao solo. Efectua 2 posturas anuais de Abril-Junho com 4-5 ovos brancos.

Estatuto de conservação (Livro vermelho de Vertebrados): LC – Pouco preocupante