Actitis hypoleucos

 

O Maçarico-das-rochas é uma ave ligada a ecossistemas aquático que mede cerca de 18-21cm. Apresenta a parte superior castanha e a parte inferior branca. As malhas castanhas nos lados do peito formam uma linha clara ao longo das  dobras das asas. Têm umas listas oculares e superciliar bem marcadas. As suas patas podem ir de verde a quase castanho e são sempre curtas. O seu uropígio é castanho-amarelado.

Habita preferencialmente em margens de cursos de água interiores, pântanos de água doce, estuários, represas e lagoas. Procura alimento em águas pouco profundas e com algumas rochas. Esvoaça, com movimentos de asas pouco acentuados, comportamento este que lhe confere uma voo baixo normalmente junto à água. Habitualmente solitário, mas pode ser visto na companhia de outro individuo. É uma espécie que normalmente inverna no sul da península Ibérica, mas é residente em grande parte desta. Migrador no resto da Europa.

Alimenta-se de pequenos moluscos, crustáceos e insectos, que captura na água ou junto desta.

Utiliza uma cavidade no solo para o ninho onde efectua uma postura de Maio a Junho com quatro ovos.

Estatuto de conservação (Livro vermelho de Vertebrados): VU – Vulnerável

Caprimulgus europaeus

Ave nocturna de tamanho  médio, 25-28 cm. É uma ave muito malhada e riscada com asas e cauda compridas. Apresenta uma coloração que vai desde o castanho, amarelo-torrado e cinzento criando assim um excelente efeito de camuflagem durante o dia. O macho apresenta manchas brancas na cauda e nas asas que estão ausentes na fêmea. É uma ave com maior actividade crepuscular, que pode ser mais facilmente encontrado em aldeia calmas junto a fontes luminosas como postes de electricidade. Contudo a melhor forma de o localizar é através do seu chamamento.

Habita em charnecas, florestas, bosques e zonas pouco humanizadas. É um habitante estival na Europa, com excepção no extremo norte onde se encontra ausente.

Alimenta-se de insectos que captura em pleno voo. Normalmente procura-os junto a fontes luminosas e de calor, onde estes são atraídos.

Constrói o ninho no solo, onde apenas utiliza uma pequena depressão. Efectua 2 posturas entre Maio-Julho, com 2 ovos.

Estatuto de conservação (Livro vermelho de Vertebrados): VU – Vulnerável